de pessoas para pessoas
O problema do Aleixo é, acima de tudo, um problema de pessoas. De 320 familías, para ser mais concreto. Que foram levadas para ali, em circunstâncias históricas conhecidas, e ali foram deixadas. O que temos hoje é um problema agudo que não pode continuar eternamente.
É sempre de pessoas que estamos a falar. Qualquer abordagem do problema tem de ter isso como elemento central. E qualquer solução que não resolva os problemas dessas pessoas, nunca todos mas os mais importantes, não é viável.
O que proponho que se faça é um diagnóstico da situação actual e caminhos de solução do problema.
A situação actual é a de uma concentração excessiva de famílias de baixos rendimentos e com fracas possibilidades de, sózinhas, conseguirem mudar a sua condição. O peso que essa concentração excessiva representa para cada uma delas é a principal razão que aponta como estratégia base de resolução do problema encontrar caminhos de dispersão dessas famílias. O simples facto de estarem todas juntas naquelas circunstâncias é o maior problema.
O caminho é ver como essa dispersão pode ser feita, de acordo com as preferências e necessidades de cada uma das famílias, e ver se é possível afectar recursos para que essa dispersão se faça.
Este parece-me ser um possível ponto de partida: identificar a situação actual, o mais descritivamente possível sem afectar a privacidade a que todos têm direito, e ver quais as soluções de dispersão que são possíveis.
Como será regra neste espaço, esta primeira ideia é para ser apoiada, criticada, desmontada, suportada e depois vê-se o que resta dela.
Peço que o façam como parte de um processo aberto e honesto de discussão. Eu tudo farei para aproveitar o que se disser e, claro, voltar ao mesmo com o ritmo que for necessário. Reformulando e propondo mais caminho.
A primeira necessidade é a de identificar tudo o que já foi diagnosticado. E trazer para aqui.
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